29 de ago. de 2011

PT de Lages se reúne para discutir consolidação e eleições

O II Seminário do Partido dos Trabalhadores (PT) de Lages foi realizado no último sábado (27), na Câmara de Vereadores. A reunião tratou da necessidade de o PT se constituir na região e das possíveis alianças com outros partidos para as eleições de 2012. O presidente do PT/São Joaquim, Nilton Carvalho, participou do encontro. O ex-deputado federal pelo PT, Cláudio Vignatti, tinha confirmado presença, mas não compareceu por conta de compromissos em Chapecó. O partido se manifestou contra as denúncias de que a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, tivesse impedido que Vignatti assumisse cargos no governo.

Na abertura do evento, o PT diz que o alvo da vez agora é a ministra Ideli Salvatti. E que não acredita nas denúncias divulgadas em mídia nacional, de que ela esteve articulando cargos no Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) e lutou para manter no cargo o superintendente estadual, João José dos Santos.

O secretário dos Movimentos Populares da Executiva Estadual do PT, Denílson Machado, substituiu Vignatti no encontro e palestrou sobre a conjuntura municipal e estadual do partido. Segundo ele, Vignatti não sairá do partido. A imprensa tem feito o possível para colocar na pauta a saída dos ministros. Todos os projetos bons que estão sendo desenvolvidos não são colocados em nenhum momento. Os ministros que saíram, têm feito bem ao governo porque não estavam tendo um desempenho condizente, diz Machado.

Segundo Machado, a Serra Catarinense é marcada pelo clientelismo e oposição ao governo. Por isso, a reforma política é um debate muito importante e daqui uns dias deve ser votada. Fica cada vez mais difícil de fazer política no Brasil. As pessoas continuam achando importante votar no nome da pessoa não considerando as ideias do partido, porque ela vai votar junto com a bancada, explica Machado.

Segundo o presidente do PT/Lages, Domingos Rodrigues, o seminário aponta para a necessidade de o partido se fortalecer. É uma região difícil da nossa participação política e gestão de municípios. Queremos colocar vereadores no próximo pleito. O partido está trabalhando para que em outubro tenhamos dobrado o número de filiados, que hoje é 700. Queremos passar de mil no diretório de Lages conta Rodrigues.

O presidente ressalta que Lages é o polo da região e tem a vocação e responsabilidade de puxar uma organização do partido na região, que só conta com a prefeitura de Ponte Alta.

Possíveis coligações dos petistas

O princípio do PT é a não composição com os Democratas (DEM), o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Partido Popular Socialista (PPS), que já é uma diretriz nacional. Estamos abertos para as outras composições que o partido possa ter em Lages e também uma possível candidatura própria, ressalta Rodrigues.

Ele afirma que apesar da aproximação com a prefeitura de Lages, pelo prefeito Renato Nunes ter atuado na campanha de Dilma Rousseff e pelo PP estar alinhado nacionalmente, isso não se configura como uma aliança e há conversa com o Fernando Coruja.

Fonte: JusBrasil/RMLages

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